JÚRI DE PREMIAÇÃO
ALEXIA TALA (Chile, 1966) é curadora-geral da Bienal de Arte Paiz, na Guatemala (2020), e diretora artística da Plataforma Atacama, especializada na pesquisa da arte latino-americana. Foi cocuradora da 8ª Bienal do Mercosul – Ensaios de geopoética (2011), da 4ª Trienal Poligráfica de San Juan de Porto Rico (2015) e da 20ª Bienal de Arte Paiz da Guatemala (2016), e curadora do setor Solo da feira SP-Arte (São Paulo, 2019). Autora de Installations and Experimental Printmaking (Reino Unido, 2009) e colaboradora de publicações de arte na América Latina e no Reino Unido, trabalha em uma monografia sobre a artista chilena Lotty Rosenfeld.
GABI NGCOBO (África do Sul, 1974) é artista, curadora independente e professora da faculdade de artes da Wits University, Johanesburgo, África do Sul. Desde o início dos anos 2000, vem se dedicando a projetos artísticos colaborativos, curatoriais e educacionais na África do Sul e em âmbito internacional. Foi cofundadora do Center for Historical Reenactments (2010-2014) e fundadora-diretora do projeto colaborativo NGO-Nothing Gets Organized (Johanesburgo). Foi curadora da 10ª Bienal de Arte Contemporânea de Berlim (2018) e cocuradora da 32ª Bienal de São Paulo (2016) e da exposição A Labour of Love (Weltkulturen Museum, Frankfurt, 2015).
ROSANGELA RENNÓ (Brasil, 1962) é artista. Formada em artes plásticas pela Escola Guignard, em Minas Gerais, e em arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais, é doutora em arte pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.Sua obra é marcada pela apropriação de imagens descartadas, encontradas em mercados de pulgas e feiras, e pela investigação das relações entre memória e esquecimento. Em suas fotografias, objetos, vídeos e instalações, trabalha com álbuns de família e imagens obtidas em arquivos públicos ou privados. Dedica-se também à criação de livros autorais.
REEM FADDA (Kuwait, 1979) é curadora e historiadora da arte. Foi curadora associada no projeto Abu Dhabi, de arte do Oriente Médio, no Guggenheim (2010-2016), e diretora da Palestinian Association for Contemporary Art (2005-2007). Foi diretora acadêmica da International Academy of Art Palestine, que ajudou a fundar em 2006. Suas curadorias incluem Jerusalem Lives, The Palestinian Museum, Birzeit (2017); Not New Now, 6ª Bienal de Marrakech (2016); e o pavilhão nacional dos Emirados Árabes Unidos na 55ª Bienal de Veneza (2013). Recebeu o oitavo Prêmio Walter Hopps de conquista curatorial em 2017. Atualmente, trabalha como curadora do Departamento de Cultura e Turismo de Abu Dhabi.
MARTA MESTRE (Portugal, 1980) é mestre em cultura e comunicação pela Université d’Avignon e docente de história das artes não ocidentais da Universidade Nova de Lisboa. Foi curadora no Instituto Inhotim (2016-2017), curadora-assistente no MAM-RJ (2010-2015) e docente na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro (2015-2016). Curou exposições como Histórias de rostos – variações Belting (Museu Coleção Berardo, Lisboa, 2019) e Visão Yanomami – Claudia Andujar (Instituto Inhotim e Arquivo Fotográfico de Lisboa, 2017). Escreve para revistas como Raw Vision e Kaleidoscope e participa de júris de prêmios como PIPA e Sesc/Bienal Naif de Piracicaba. É cofundadora do site Buala, com Marta Lança, e uma das curadoras da editora Imago (Portugal).