9.10.2019—2.2.2020
SESC 24 DE MAIO,
SÃO PAULO PT EN

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PROGRAMAÇÃO

SEMINÁRIO

15.10, Terça

15h00 — Auditório | 6º andar

IMAGINAR EM TEMPOS DE COLONIZAÇÃO DAS SUBJETIVIDADES
debatedores: Clarissa Diniz e Suely Rolnik | mediação: Juliana Braga

sinopse+

CLARISSA DINIZ — Curadora e professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Foi editora da revista Tatuí, de crítica de arte (2006-2015), curadora convidada do Centre for Curatorial Leadership do MoMA (2014) e co-curadora de exposições como Museu do Homem do Nordeste (MAR, 2014) e À Nordeste (Sesc 24 de Maio, 2019).

SUELY ROLNIK — Psicanalista, crítica, curadora e professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pesquisa o campo da arte contemporânea e as políticas de subjetivação em contextos diversos. É autora de livros como Transformações contemporâneas do desejo (Estação Liberdade, 1989) e, com Félix Guattari, Micropolítica. Cartografias do desejo (Vozes, 1986). 

JULIANA BRAGA — É historiadora especializada em museologia e mestre em gestão e políticas públicas. Gerente do Departamento de Artes Visuais e Tecnologia do Sesc São Paulo, instituição na qual atua desde 2000, coordena e orienta o programa de artes visuais das unidades da rede no estado de São Paulo.


17h30 — Auditório | 6º andar

A (NÃO) ELABORAÇÃO DO PASSADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO BRASIL ATUAL
debatedores: Maria Rita Kehl e Rosana Paulino | mediação: Luisa Duarte
sinopse+

MARIA RITA KEHL — Psicanalista, jornalista e escritora. Colaboradora de veículos de oposição durante a ditadura, pesquisou violações dos direitos de camponeses e populações indígenas no período na Comissão Nacional da Verdade (2012-14). Autora de livros como Bovarismo brasileiro (Boitempo, 2018), atende em clínicas abertas em São Paulo.

ROSANA PAULINO — Artista visual, pesquisadora e educadora. Investiga questões sociais, étnicas e de gênero, com foco principal na posição da mulher negra na sociedade brasileira. Sua obra é objeto da retrospectiva A costura da memória (Pinacoteca de São Paulo, 2018). Criou uma das obras comissionadas pela 21a Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil.

LUISA DUARTE — Crítica de arte, curadora e professora. Integrou o conselho consultivo do MAM São Paulo (2009-2012). Organizou, com Adriano Pedrosa, ABC – Arte brasileira contemporânea (Cosac Naify, 2014). Suas curadorias incluem Quarta-feira de cinzas (Escola de Artes Visuais do Parque Lage, 2015) e Tunga – O rigor da distração (MAR, 2018), ambas no Rio de Janeiro.


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16.10, Quarta

15h00 — Auditório | 6º andar

COMO VIVER JUNTO? ATUALIZANDO A PERGUNTA
debatedores: Peter Pál Pelbart e Lisette Lagnado | mediação: Ana Paula Cohen
sinopse+

PETER PÁL PELBART — Professor titular de filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, é autor de livros como Ensaios do assombro (2019) e tradutor para o português da obra de Gilles Deleuze. É coeditor da n-1 edições, coordena a Companhia Teatral Ueinzz, formada por pacientes psiquiátricos do hospital-dia A Casa.

LISETTE LAGNADO — Crítica e curadora independente. Foi curadora da 27a Bienal de São Paulo – Como viver junto (2006) e do 33o Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2013). Dirigiu a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, entre 2014 e 2017, e integra a equipe curatorial da 11a Bienal de Berlim (2020).

ANA PAULA COHEN — É curadora independente e escritora. Foi cocuradora da 28a Bienal de São Paulo (2008) e curadora de exposições recentes no Tel Aviv Museum (Israel) e no Banff Centre for the Arts (Canadá). Criou e coordena a pós-graduação em estudos e práticas curatoriais da Fundação Armando Alvares Penteado, em São Paulo.


17h30 — Auditório | 6º andar

A FAVOR DE UMA NOVA IMAGINAÇÃO POLÍTICA
debatedores: Vladimir Safatle e Márcio Seligmann-Silva | mediação: Luisa Duarte
sinopse+

VLADIMIR SAFATLE — Professor livre-docente de filosofia da Universidade de São Paulo, pesquisa campos como epistemologia da psicanálise e da psicologia, e filosofia da música. Autor de O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo (Cosac Naify, 2015), coordena o Laboratório de Pesquisa em Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da FFLCH USP.

MÁRCIO SELIGMANN-SILVA — Professor de teoria literária na Universidade Estadual de Campinas, pesquisa temas como o romantismo alemão, teoria das mídias, teoria estética dos séculos 18 a 20 e a obra de Walter Benjamin. É autor de Ler o livro do mundo (Iluminuras/Fapesp, 1999), premiado pela Biblioteca Nacional, e O local da diferença (Editora 34, 2005), Jabuti de crítica literária.

LUISA DUARTE — Crítica de arte, curadora e professora. Integrou o conselho consultivo do MAM São Paulo (2009-2012). Organizou, com Adriano Pedrosa, ABC – Arte brasileira contemporânea (Cosac Naify, 2014). Suas curadorias incluem Quarta-feira de cinzas (Escola de Artes Visuais do Parque Lage, 2015) e Tunga – O rigor da distração (MAR, 2018), ambas no Rio de Janeiro.


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17.10, Quinta

15h00 — Auditório | 6º andar

ARTE E PEDAGOGIA: PRÁTICAS CONTRA-HEGEMÔNICAS NO PRESENTE
debatedores: Marisa Flórido e Pablo Lafuente | mediação: Gabriel Bogossian
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MARISA FLÓRIDO — Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tem formação em arquitetura e urbanismo e doutorado na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve pesquisa em história da arte, crítica da arte e curadoria. É autora de Nós, o outro, o distante na arte contemporânea brasileira (Circuito, 2014).

PABLO LAFUENTE — Curador e escritor, foi cocurador da 31a Bienal de São Paulo (2014). É autor de Experiences of the Common Good: inSite/Casa Gallina, a Project Immersed in a Neighbourhood (México e San Diego: inSite/Casa Gallina, 2018). Coordena o programa de arte e educação do CCBB e é um dos curadores da exposição Sawé: Liderança Indígena e a Luta pelo Território (Sesc Ipiranga, 2020).

GABRIEL BOGOSSIAN — Curador independente, editor e tradutor, desenvolve pesquisa sobre a representação dos povos indígenas no Brasil. Realizou exposições como Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno (Galpão VB, 2017) e Akram Zaatari – Amanhã vai ficar tudo bem (Galpão VB, 2016), todas em São Paulo. É curador-adjunto da Associação Cultural Videobrasil.


17h30 — Auditório | 6º andar

O TEMPO DEPOIS DO ADVENTO DA VIDA VIRTUAL
debatedores: Guilherme Wisnik e Laymert Garcia dos Santos | mediação: Luisa Duarte
sinopse+

GUILHERME WISNIK — Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, foi curador-geral da 10a Bienal de Arquitetura de São Paulo (2013). É autor de Infinito vão: 90 anos de arquitetura brasileira (Casa da Arquitectura de Portugal, 2018, com Fernando Serapião) e Dentro do nevoeiro: arte, arquitetura e tecnologia contemporâneas (Ubu, 2018).

LAYMERT GARCIA DOS SANTOS — Professor titular do departamento de sociologia da Unicamp, coordena o Laboratório de Cultura e Tecnologia em Rede do Instituto Século 21, São Paulo. Publicou, entre outros, Amazônia transcultural (Edições n-1, 2016) e Politizar as novas tecnologias: o impacto sócio-técnico da informação digital e genética (Editora 34, 2003).

LUISA DUARTE — Crítica de arte, curadora e professora. Integrou o conselho consultivo do MAM São Paulo (2009-2012). Organizou, com Adriano Pedrosa, ABC – Arte brasileira contemporânea (Cosac Naify, 2014). Suas curadorias incluem Quarta-feira de cinzas (Escola de Artes Visuais do Parque Lage, 2015) e Tunga – O rigor da distração (MAR, 2018), ambas no Rio de Janeiro.


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12.11, Terça

15h00 — Teatro | 1º subsolo

OS LIMITES E AS PROMESSAS
conferencista: Lucy Lippard | mediação: Miguel Angel López
sinopse+

LUCY LIPPARD — Escritora, ativista e curadora, pesquisa ativismos na arte, feminismo, arqueologia e uso da terra. É autora de livros como Undermining: A Wild Ride through Land Use, Politics and Art in the Changing West (2014) e Mixed Blessings: New Art in a Multicultural America (1990). Premiada com a Guggenheim Fellowship, vive no Novo México, Estados Unidos.

MIGUEL A. LÓPEZ — Escritor, pesquisador e curador, investiga dinâmicas colaborativas e rearticulações feministas da arte e da cultura. Codiretor do espaço de arte TEOR/éTica, em San José, Costa Rica, foi curador de exposições como The Words of Others: León Ferrari and Rhetoric in Times of War (REDCAT, Los Angeles, e Perez Art Museum, Miami, 2017-2018), e da seção Deus é bicha da 31a Bienal de São Paulo (2014).


17h30 — Teatro | 1º subsolo

A PRODUÇÃO SIMBÓLICA NOS MOVIMENTOS SOCIAIS
debatedores: Carla Caffé, Carmen Silva Ferreira, da Ocupação 9 de Julho e Mariana Cavalcanti | mediação: Marilia Loureiro
sinopse+

MARIANA CAVALCANTI — Professora-adjunta do Departamento de Estudos Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, pesquisa cidades. Coordenadora do Grupo Casa, de estudos sobre moradia e cidade, codirigiu o documentário Favela fabril (2012) e coeditou a coletânea Occupy All Streets: Olympic urbanism and contested futures in Rio de Janeiro (Terreform, 2016).

CARLA CAFFÉ — Trabalha com cinema, arte, ilustração e design gráfico. Professora de desenho da Escola da Cidade, São Paulo, é autora do livro Era o hotel Cambridge – arquitetura, cinema e educação (Edições Sesc, 2017) e do livro de artista A(e)rea Paulista (Galeria Vermelho, 2011). Como diretora de arte, trabalhou em filmes como Central do Brasil (1998).

MARILIA LOUREIRO — Curadora da Casa do Povo, em São Paulo, desde 2017, trabalhou no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Masp e na 33a Bienal de São Paulo (2018), e colaborou com espaços de arte independentes como Lugar a Dudas (Cali, Colômbia), Capacete (Rio de Janeiro) e Ateliê397 e Pivô (São Paulo).


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13.11, Quarta

15h00 — Teatro | 1º subsolo

IMPRENSA, ATIVISMO E ARTE: PRODUÇÕES LGBTQI+ ONTEM E HOJE
debatedores: João Silvério Trevisan, Vitor Grunwald & Paulo Mendel e Elvis Stronger | mediação: Gabriel Bogossian
sinopse+

JOÃO SILVÉRIO TREVISAN — Escritor e ativista, fundou o primeiro grupo de identidade homossexual (Somos) e o primeiro jornal voltado à comunidade gay do país, Lampião da Esquina, nos anos 1970. Seu estudo Devassos no paraíso (A homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade) foi republicado em 2018. Lançou, em 2017, sua primeira obra autobiográfica, Pai, pai (Alfaguara). 

PAULO MENDEL — Cineasta, pesquisa as interfaces entre arte e vídeo, e videoarte e documentá- rio. Seus trabalhos foram vistos em mostras como a Quadrienal de Praga e integram as coleções do Circuito Videodanza Mercosur e do Centre de vidéo-danse de Bourgogne.

VITOR GRUNVALD — Artista visual, cineasta e professor. Pesquisa a apropriação de metodologias e práticas artísticas no fazer antropológico. Integra o Grupo de Antropologia Visual e o Núcleo de Antropologia, Performance e Drama do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da USP.

ELVIS STRONGER — Ativista por direitos humanos, integra o coletivo família Stronger e o Conselho Municipal LGBT de São Paulo. Relacionados a questões LGBTQI+ e ao empoderamento de jovens negros periféricos, seus projetos incluem a Parada LGBT de Cidade Tiradentes e o Cinedivercidade no Centro Cultural do Grajaú, São Paulo (2013).

GABRIEL BOGOSSIAN — Curador independente, editor e tradutor, desenvolve pesquisa sobre a representação dos povos indígenas no Brasil. Realizou exposições como Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno (Galpão VB, 2017) e Akram Zaatari – Amanhã vai ficar tudo bem (Galpão VB, 2016), todas em São Paulo. É curador-adjunto da Associação Cultural Videobrasil.


17h30 — Teatro | 1º subsolo

FEMINISMOS CONTEMPORÂNEOS SOB UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL
debatedores: Amara Moira e Juliana Borges | mediação: Diane Lima
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AMARA MOIRA — Doutora pela Universidade Estadual de Campinas, é travesti, feminista e militante pelos direitos de LGBTQI+ e prostitutas. Integra a Associação Mulheres Guerreiras, o Grupo Identidade e o Coletivo TransTornar. É autora de E se eu fosse puta (hoo editora, 2016) e colunista da Mídia Ninja.

JULIANA BORGES — Pesquisadora em antropologia, foi secretária-adjunta de políticas para as mulheres da prefeitura de São Paulo (2013) e articuladora da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas. É colunista do site Justificando e autora de O que é encarceramento em massa? (Letramento, 2018).

DIANE LIMA — Curadora independente, pesquisadora e diretora criativa. Suas práticas discutem violências simbólicas, as éticas e estéticas da resistência e a descolonização dos afetos e instituições. O programa de conscientização racial A.Gentes e a exposição Diálogos ausentes (São Paulo, 2016), ambos do Itaú Cultural, são projetos recentes.


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14.11, Quinta

15h00 — Auditório | 6º andar

MEMÓRIA E POLÍTICA NOS ACERVOS LATINO-AMERICANOS
debatedores: Paulo Herkenhoff e Nydia Gutierrez | mediação: Fernanda D’Agostino
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PAULO HERKENHOFF — Curador, autor, crítico e historiador da arte. Foi diretor cultural do Museu de Arte do Rio (MAR, 2012-2016); curador-geral da 24a Bienal de São Paulo (1998); curador do pavilhão brasileiro da 47a Bienal de Veneza (1997); curador-adjunto do departamento de pintura e escultura do Museu de Arte Moderna de Nova York (1999-2002); e consultor da documenta IX, Kassel, Alemanha (1991).

NYDIA GUTIERREZ — Museóloga, curadora independente, autora e arquiteta. Professora da Universidade Nacional de Bogotá, foi curadora-chefe do Museu de Antioquia (2012-2019). Foi curadora e conselheira museológica do 12o Encontro de Jovens Artistas com a FIA-Caracas (2010), entre outros.

FERNANDA D’AGOSTINO — Coordenadora do núcleo de acervo museológico da Pinacoteca de São Paulo, foi assistente curatorial da 28a Bienal de São Paulo (2008) e supervisora do projeto de reorganização dos sistemas de armazenamento, organização, acesso e divulgação dos acervos da Pinacoteca (2011-2012).


17h30 — Auditório | 6º andar

RESISTÊNCIA E IMAGEM NA PRODUÇÃO DO MUNDO INDÍGENA
debatedores: Mario A. Caro e Ampam Karakras | mediação: Kamikia Kisêdjê
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MARIO A. CARO — Pesquisador, curador independente e crítico de arte contemporânea. Professor no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, pesquisa história e teoria das artes indígenas contemporâneas, além de trabalhar com várias comunidades na promoção de intercâmbio cultural global.

AMPAM KARAKRAS — Ativista shuar com ampla atuação nos movimentos de resistência indígena no Equador, fundou e presidiu a Federación Interprovincial de Centros Shuar, em 2018. No mesmo ano, publicou Miguel Tankamash y la lucha Shuar (Artes Gráficas Silva). Vivendo na floresta amazônica, entre Peru e Equador, os shuaras resistiram ao conquistador espanhol.

KAMIKIA KISÊDJÊ — Fotógrafo, cinegrafista e editor formado pela ONG Vídeo nas Aldeias, trabalha para as associações indígenas Kisêdjê e Terra Indígena do Xingu, além de ministrar oficinas de formação audiovisual pelo país e de manter um canal web sobre o movimento nacional indígena.