PROGRAMAÇÃO
PERFORMANCES
9.10, Quarta
19h00 — Exposição | 5º andar
MARTON ROBINSON PALMER | San José, Costa Rica, 1979. Vive entre San José e Los Angeles, EUA.
NO LE DIGAS A MI MANO DERECHA LO QUE HACE LA IZQUIERDA, 2019 — aprox. 90’
sinopse+
A performance consiste no apagamento de um desenho mural, com elementos da cultura de ascendência africana, feito com giz pelo artista em uma parede negra. Usando o próprio corpo como apagador, ele se esfrega na parede até a exaustão. Os registros da realização do desenho e de sua destruição na performance passam a integrar a obra.
19h00 — Exposição | 5º andar
TERESA MARGOLLES | Culiacán, México, 1963. Vive na Cidade do México.
TELA BORDADA, 2019
sinopse+
Um grupo de mulheres borda, com linhas coloridas, um tecido usado em necrotérios. Enquanto trabalham, elas narram suas histórias. Juntas, produzem um objeto carregado de sentido, que põe em destaque o trabalho manual e coletivo, aqui executado sobre traços materiais da violência. Depois de terminado o bordado, o tecido e a gravação em vídeo da ação estarão expostos no espaço expositivo.
21h30 — Varanda | 3º andar
EMO DE MEDEIROS | Paris, França, 1979. Vive entre Cotonou, Benim, e Paris.
DIGITAL SOUL, 2019 — aprox. 90’
sinopse+
O artista cria um misto de culto e festa, misturando sons e imagens de uma diversidade de culturas e tempos do Sul global: ritmos tradicionais e tecnológicos, sons sintéticos e acústicos, lugares novos e velhos. O público é convidado a interagir e se mover entre xales brancos que brilham na luz negra, enquanto uma câmera captura imagens.
10.10, Quinta
20h30 — Teatro | 1º subsolo
MOHAU MODISAKENG | Johannesburgo, África do Sul, 1986. Vive entre Johannesburgo e Cidade do Cabo, África do Sul.
THE LAST HARVEST, 2019 — aprox. 40’
sinopse+
Com referência em fotografias feitas por Marc Ferrez em 1882, a ação
alude às tensões entre o escravizado, ansioso por se libertar, e o
escravizador, que tenta impedi-lo. É produto da extensa pesquisa do artista
sobre a escravidão instituída em diversas sociedades ao redor do mundo, e
sobre a exploração do corpo negro na formação das economias modernas, em
especial. Aqui, o performer Aphiwe Livi, cola- borador assíduo de Modisakeng,
toma o seu lugar.