PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAS DE VÍDEO
10.10, Quinta
16h00
— Teatro | 1º subsolo
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Teatro | 1º subsolo
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de viagem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
11.10, Sexta
14h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
14h00
— Teatro | 1º subsolo
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h00
— Teatro | 1º subsolo
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Teatro | 1º subsolo
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12.10, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
13.10, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18.10, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19.10, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
20.10, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
22.10, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
23.10, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos surgir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de
viagem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família,
marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off
contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético
nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda
argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos
fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
24.10, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
25.10, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
26.10, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
27.10, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
29.10, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
30.10, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
31.10, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
1.11, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
2.11, Sábado
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
3.11, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
5.11, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
6.11, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
7.11, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
8.11, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
9.11, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
10.11, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
12.11, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
13.11, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15.11, Sexta
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16.11, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
17.11, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19.11, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
20.11, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
21.11, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
22.11, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
23.11, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
24.11, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
26.11, Terça
13h30
— Teatro | 1º subsolo
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
27.11, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
28.11, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
29.11, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
30.11, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
1.12, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
3.12, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
4.12, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
5.12, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
6.12, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
7.12, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
8.12, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
10.12, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
11.12, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
12.12, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
13.12, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
14.12, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15.12, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
17.12, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18.12, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19.12, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
20.12, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
21.12, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
22.12, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
24.12, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
25.12, Quarta
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
26.12, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
27.12, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
28.12, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
29.12, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
31.12, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
1.1, Quarta
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
2.1, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
3.1, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
4.1, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
5.1, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
7.1, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
8.1, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
9.1, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
10.1, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
11.1, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
12.1, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
14.1, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15.1, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16.1, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
17.1, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18.1, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19.1, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
20.1, Segunda
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
21.1, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
22.1, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
23.1, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
24.1, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
25.1, Sábado
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
26.1, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
28.1, Terça
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
29.1, Quarta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
30.1, Quinta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
31.1, Sexta
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
1.2, Sábado
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
18h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
19h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.
2.2, Domingo
10h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 5 — 88’
THANH HOANG | Lam Dong, Vietnã, 1984. Vive na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã.
NIKKI’S HERE, 2018 — 88’
sinopse+
Misto de documentário e ficção, o vídeo acompanha uma massagista tântrica que vive em Nova York. Seu trabalho é proporcionar aos clientes êxtase, relaxamento e momentos em que eles se veem livres de suas responsabilidades sociais. Fora do trabalho, ela leva uma vida comum com o marido americano. Quando o animal de estimação do casal adoece, eles reavaliam sua vida.
12h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 1 — 79’
ALBERTO GUARANI | Aldeia Porto Lindo-MS, Brasil, 1983. Vive em Tanguá-RJ, Brasil.
GUARDIÕES DA MEMÓRIA, 2018 — 55’
sinopse+
Retrato etnográfico tomado por um olhar intimista e solidário, a obra percorre cinco aldeias guarani do estado do Rio de Janeiro para mostrar como suas lideranças e membros mais velhos usam rezas, narrativas e rituais religiosos para fazer circular conhecimento e memória por gerações.
AYKAN SAFOĞLU | Istambul, Turquia, 1984. Vive entre Istambul e Berlim, Alemanha.
OFF-WHITE TULIPS, 2013 — 23’47’’
sinopse+
Com imagens de arquivo e registros de objetos, a obra cria uma conversa
imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em
Istambul entre os anos 1961 e 71. Mobilizando ainda ícones populares turcos e
americanos da época, a obra explora as dimensões políticas do racismo e da
tolerância, a partir da identidade de negro gay de Baldwin.
13h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 2 — 72’
AHMAD GHOSSEIN | AHMAD GHOSSEIN
Beirute, Líbano, 1981. Vive entre Beirute e Oslo, Noruega.
AL MARHALA AL RABIAA (THE FOURTH STAGE), 2015 — 37’
sinopse+
A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando o desaparecimento de um mágico e ventríloquo famoso, a quem o artista ajudou quando criança. Em paralelo, vemos sur- gir monumentos geométricos futurísticos que perfuram o tecido rural e urbano. A composição relaciona o universo mágico infantil e os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelo Estado nacional.
JULIA MENSCH | Buenos Aires, Argentina, 1980. Vive entre Buenos e Berlim, Alemanha.
LA VIDA EN ROJO, 2016-2018 — 21’50’’
sinopse+
Como se projetasse fotos de via- gem, a artista percorre as memórias de três gerações de sua família, marca- da pela militância no partido comunista argentino. A voz em off contextualiza a casa de seus avós, a viagem do avô pelo bloco soviético nos anos 1970, cartas e fotografias. Mais que uma história da esquerda argentina no século 20, cria-se um ensaio sobre o lugar da utopia diante dos fatos e o convívio afetivo entre as pessoas.
GEORGE DRIVAS | Atenas, Grécia, 1969. Vive em Atenas.
LABORATORY OF DILEMMAS, 2018 — 13’
sinopse+
O resultado inesperado de um experimento científico mobiliza homens e mulheres: ao tentar criar células imunes ao vírus da hepatite, eles geraram uma célula nova, de função desconhecida. Sob a tecnicalidade, esconde-se o dilema: acolher o estrangeiro e arriscar romper a ordem conhecida, ou eliminá-lo e perder seu benefício? Baseado na tragédia As suplicantes, de Ésquilo.
15h00
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 3 — 84’
NOE MARTÍNEZ | Morelia, México, 1986. Vive na Cidade do México.
INTERRUPCIÓN DEL SUEÑO, 2018 — 24’12”
sinopse+
A comunidade purépecha de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, conquistou sua autonomia em 2011, depois de expulsar do território traficantes e partidos políticos. A peça narra a mudança dos doze keris que compõem seu Conselho Maior do Governo Comunal, em meio a máscaras, música e rituais, revelando uma nova dimensão simbólica da representação política dos movimentos sociais indígenas do México.
ELLIE KYUNGRAN HEO | Seul, Coreia do Sul, 1976. Vive em Londres, Reino Unido.
ISLAND, 2015 — 29’
sinopse+
Localizada no extremo meridional da costa da Coreia do Sul, uma pequena ilha, cuja costa pode ser percorrida em uma hora, re- cebe multidões de turistas por poucas horas para, em seguida, mergulhar em longos períodos de silêncio. O vídeo observa o cotidiano dos poucos moradores, registrando suas angústias e reflexões sobre temas universais da condição humana.
MEGAN-LEIGH HEILIG | Nelspruit, África do Sul, 1993. Vive em Gent, Bélgica.
THE POLITICS OF CHOICE AND THE POSSIBILITY OF LEAVING, 2018 — 15’
sinopse+
A artista documenta os dias que precederam duas viagens: a sua, da África do Sul para a Bélgica, onde iria viver; e a da namorada que, depois de anos vivendo na África do Sul, teria de voltar a seu país de origem, a Namíbia, onde a homossexualidade é criminalizada. A complexidade das fronteiras, percursos e identidades conduz esse diário lírico de uma partida, que tem o tom de uma conversa íntima entre namoradas.
MAYA SHURBAJI | Damasco, Síria, 1979. Vive em Beirute, Líbano.
WA AKHIRAN MUSIBA, 2017 — 15’49’’
sinopse+
Recortes aparentemente desconexos vão montando uma narrativa pessoal. Entre cenas urbanas, ângulos inusitados de espaços interiores, filmes caseiros de infância, corpos fora de foco, guerras, interlocutores desaparecidos e conversas por aplicativos, um trauma insinua-se. Ainda que o título do ensaio poético possa ser traduzido como Enfim, uma tragédia, o trágico é, aqui, menos um dado que uma sombra.
16h30
— Auditório | 6º andar
PROGRAMA 4 — 95’
RONEY FREITAS & ISAEL MAXAKALI | São Paulo, Brasil, 1983. Vive em São Paulo | Santa Helena de Minas-MG, Brasil, 1978. Vive em Ladainha-MG, Brasil.
GRIN, 2016 — 41’
sinopse+
Um cineasta maxakali resgata memórias da formação da Guarda Rural Indígena (Grin) pela ditadura militar brasileira e de violências sofridas por parentes seus. A obra foi realizada ao longo de dois meses de pesquisa de campo em diferentes municípios e localidades de Minas Gerais.
OMAR MISMAR | Beirute, Líbano, 1986. Vive em Beirute.
SCHMITT, YOU AND ME, 2016-2017 — 54’
sinopse+
Depois de fazer amizade com o dono e o gerente de uma loja de armas em Skowhegan, Maine (Estados Unidos), o artista pede que leiam, em voz alta, em um campo de tiro, trechos de O conceito do político, de Carl Schmitt, pensador do direito e próximo do regime nazista. Ouvindo o texto sobre violência e poder, o espectador aper- cebe-se das armadilhas contidas nas ideias de Schmitt e sua reverberação no presente.