Froiid
1986 | Belo Horizonte-MG, Brasil
Vive em Belo Horizonte
É artista multidisciplinar e curador, mestre em artes visuais pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), graduado em artes plásticas pela Escola Guignard. Em seus objetos, ações e instalações, elabora as relações entre jogo, arte e cultura periférica brasileira. Ao experimentar com as regras de jogos como futebol de várzea, sinuca e jogo do bicho, busca superar o dualismo entre norma e liberdade, instituição e criação, indivíduo e sociedade. Foi residente do Bolsa Pampulha (2022) e vencedor do prêmio Décio Noviello de Artes Visuais (2020). Suas obras já foram exibidas no Palácio das Artes, Belo Horizonte (2020-2021, 2014); Museu Nacional de Brasília (2018); Festival Internacional de Fotografia, Ipatinga e Belo Horizonte (2018, 2017); e Sesc Palladium, Belo Horizonte (2014). Vive em Belo Horizonte.
O pulo do gato, 2023
Instalação
Partindo do livro Cem Trilhões de Poemas (1961), de Raymond Queneau — uma publicação impressa em tiras, a partir da qual a leitura, pelo movimento das páginas, implica na criação de combinações de versos e sonetos de forma quase infinita —, o artista cria um labirinto sonoro infindável, sem entrada ou saída. Após convidar o rapper Matéria Prima para fazer uma série de rimas, o artista incumbiu o beatmaker Barulhista de criar as batidas. Com o uso de um software desenvolvido por Antônio Mozelli, a inteligência artificial foi responsável por remixar de forma quase infinita a sequência de palavras e sons que, projetados para a área externa do Sesc 24 de Maio, convidam os passantes a escutar e dançar. Enquanto o corpo se movimenta, os painéis de LED expõem os códigos de programação usados no trabalho. As tramas conceituais e narrativas do rap são, assim, remetidas às maravilhas e aos perigos da inteligência artificial.